Gravuras

1. FORMATAÇÃO: ANA BEATRIZ CARGNIN


2. GRAVURA: CONCEITO 

A gravura é uma técnica artística, na qual é possível imprimir várias cópias de uma imagem a partir de uma matriz. Para se fazer uma gravura é necessário um suporte (matriz) na qual será feito o desenho. Esse suporte é entintado e a imagem é impressa no papel. A gravura é um múltiplo, isso quer dizer que pode-se tirar várias cópias de um mesmo desenho. As gravuras têm valor artístico por serem totalmente originais e realizadas artesanalmente.


3. ASSINATURA DO ARTISTA

 As gravuras são assinadas, numeradas e datadas pelo próprio artista. Em geral a numeração aparece no rodapé da gravura, da seguinte forma: 1/100, por exemplo, indicando o número do exemplar (1) e quantas cópias foram produzidas daquela imagem (100). Quanto menor for o numero do exemplar, mais valorizada é a gravura, pois as primeiras a serem feitas saíram de uma matriz menos desgastada. Muitas vezes as 2 ou 3 primeiras são reservadas para o artista, recebendo a sigla P.A. (Prova do Artista).

4. A Xilogravura

A Xilogravura é a técnica mais antiga para produzir gravuras e seus princípios são muito simples. O artista retira de uma superfície plana de madeira (a matriz), com o auxílio de ferramentas de corte e entalhe (goivas) as partes que ele não quer que tenham cor na gravura. Após aplicar tinta na superfície, coloca um papel sobre a mesma. Ao aplicar pressão (com uma prensa) sobre essa folha a imagem é transferida para o papel. XILOGRAVURA Tipos de matriz: Xilogravura de Katsushika Hokusai

5. XILOGRAVURA POPULAR BRASILEIRA 

A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilógrafos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. Entre os mais importantes estão Gilvan Samico, J. Borges, Amaro Francisco Borges, José Lourenço, José Costa Leite, Stênio Diniz e Abraão Batista. Gilvan Samico, considerado o maior gravador brasileiro.

6. Linoleogravura

Linoleogravura é uma técnica que assemelha-se ao entalhe da Xilogravura, no entanto, ao invés de madeira, a matriz é de material sintético – placas de borracha, chamadas “linóleo”. Esta técnica é mais recente do que a Xilogravura devido ao material de sua matriz, e foi muito utilizada pelos artistas modernos, como Picasso por exemplo. LINOLEOGRAVURA Tipos de matriz:


7.  Gravura em metal

Gravura em metal começou a ser utilizada na Europa no século XV. As matrizes podem ser feitas a partir de placas de cobre, zinco, alumínio ou latão. Estas são gravadas com incisão direta ou pelo uso de banhos de ácido. Água-forte, água-tinta, ponta seca são as técnicas mais usuais. A matriz recebe a tinta e uma prensa é utilizada para transferir a imagem para o papel. GRAVURA EM METAL Tipos de matriz: Gravura em metal de Dürer: A Morte, o Cavaleiro e o Diabo.


8. A técnica da Litografia

A técnica da Litografia parte do princípio químico que água e gordura se repelem. As imagens são desenhadas com material gorduroso sobre pedra calcária e com a aplicação de ácido sobre a mesma, a imagem é gravada. Assim como a gravura em metal, essa técnica também necessita de uma prensa para transferir para o papel a imagem gravada na pedra. LITOGRAFIA (litogravura) Tipos de matriz: Litogravura de Vasiliy Fiodorovich Timm Litografia de Kunstformen der Natur (obra de Ernst Haeckel)

9. Uma pedra litográfica 

Uma pedra litográfica na prensa Uma prensa usada na litografia

10. A Serigrafia

A Serigrafia começa a ser aplicada mais frequentemente por artistas na segunda metade do século XX. Como as técnicas descritas acima, também a Serigrafia apresenta diversas técnicas de gravação de imagem. Uma delas é a gravação por processo fotográfico. Imagens são gravadas na tela de poliéster e com a utilização manual de um rodo com a tinta a imagem é transferida para o papel. SERIGRAFIA Tipos de matriz:

11. Isopor Gravura. AULA PRÁTICA


12. Gravura com papelão e barbante. AULA PRÁTICA




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