O que o Cofen vai fazer pelo piso da Enfermagem em 2022?

Ações e mobilizações em série serão adotadas para chegar a resultados práticos No início do ano legislativo, em 9 de fevereiro de 2022, o Presidente do Conselho de Enfermagem da Commonwealth (Cofen) viajará do Gabinete para o Gabinete da Câmara dos Representantes com o Presidente e o Presidente do Conselho Distrital de Enfermagem (Coren) para buscar apoio parlamentar e chegar a uma votação emergencial no PL 2564/20, A lei criou um salário mínimo para essa categoria em todo o país.


 A ideia original era fazer uma manifestação naquele dia, com a participação de pelo menos 3.000 pessoas. No entanto, o desenvolvimento do Covid-19 criou um momento epidêmico grave e a ação não é permitida neste momento.


“Durante os últimos dois anos, estivemos diariamente no Senado, cobrando o reconhecimento do direito ao piso salarial. Lá, o projeto terminou aprovado por unanimidade. Neste ano, na Câmara, não vai ser diferente. Os Conselhos de Enfermagem vão continuar mobilizando forças pela aprovação desse projeto. Eu tenho esperança de que seja aprovado. Enquanto houver 1% de chance, eu continuarei lutando com 100% de fé e determinação. Em momento oportuno, quando a situação permitir, a gente conta com a adesão em massa da categoria, para avançar até a medida da aprovação. A gente precisa acreditar para que se torne realidade”, considera a presidente do Cofen, Betânia Santos

 

 O Sistema Cofen/Comitê Regional desenvolverá um cronograma de atividades durante todo o ano para defender o padrão nacional de atendimento. Nas ruas e nas redes sociais, por meio de ações diretas e campanhas, se manifestará a justiça, a urgência e a necessidade de regulamentar esse direito. 


O assunto está sendo acompanhado por representantes e representantes que integram o grupo de trabalho para avaliar a viabilidade econômica da proposta. Outros poderão decidir a votação, de acordo com as orientações que os deputados apontam. O PL 2.564/20 estabelece um valor mínimo de R$ 4.750,00 para enfermeiros e enfermeiras, sendo 70% para técnicos e técnicos e 50% para auxiliares e parteiras.


 “Quanto mais o tempo passa, mais os profissionais de Enfermagem provam que são imprescindíveis para a população. Eu espero que isso seja reconhecido e valorizado em 2022. De outro modo, o sistema de saúde vai à falência. 


Se a linha de frente não for valorizada depois de enfrentar uma pandemia como essa, a saúde pública terá sido violada em seus preceitos mais essenciais. Sem dignidade, não faz sentido a luta pela vida. Esperamos que a realidade dos profissionais de Enfermagem mude daqui para frente”, considera Betânia Santos.


Fonte: Ascom - Cofen

Nenhum comentário:

Postar um comentário