Por que os médicos não indicam mais Plasil para crianças

Plasil é um medicamento muito utilizado para o tratamento de alterações da movimentação do sistema digestivo como em enjoos e vômitos.  O principio ativo do Plasil é o Cloridrato de Metoclopramida uma substância segura e, embora muito eficaz no tratamento de náuseas e vômitos, pode causar uma reação conhecida como extrapiramidal que faz movimento involuntário. 


A Metoclopramida está mais voltada para os efeitos piramidais do nosso corpo, como o equilíbrio, agindo no sistema nervoso. Então as reações extrapiramidais que o medicamento pode causar são muitas.Devido ao seu efeito no sistema nervoso central, bloqueia os canais de dopamina, causando irritabilidade e sonolência.


Algumas pessoas relatam um "nó" na garganta, aperto no peito e sensação de morte. As respostas extrapiramidais (ou sintomas extrapiramidais) referem-se a sintomas comumente observados em distúrbios que danificam o sistema neuronal envolvido no controle do tônus ​​e da postura. 


Danos a este sistema podem levar à paralisia ou perda de força. As crianças não sabem explicar como se sentem, o que realmente está acontecendo com elas, então esses sintomas acabam sendo confundidos com outras condições. 


E por isso muitos médicos estão optando por prescrever o Vonau, a substância ativa é a ondansetrona que não apresenta está reação.


Contraindicações do Plasil?


  • Se você já teve alergia à metoclopramida ou a qualquer componente da fórmula;

  • Em que a estimulação da motilidade gastrintestinal (esvaziamento gástrico) seja perigosa, como por exemplo, na presença de hemorragia (sangramento), obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal;

  • Se você é epilético ou esteja recebendo outros fármacos que possam causar reações extrapiramidais (tremor de extremidade, aumento do músculo, rigidez muscular), uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas;

  • Em pacientes com feocromocitoma suspeita ou confirmada (tumor geralmente benigno na glândula suprarenal), pois pode desencadear crise hipertensiva (aumento da pressão arterial), devido à provável liberação de catecolaminas (substância liberada após situação de estresse) do tumor;

  • Em pacientes com histórico de discinesia tardia (movimentos repetitivos, involuntários e não intencionais que às vezes continua ou aparece mesmo após o fármaco não ser mais utilizado por um longo tempo) induzida por neurolépticos (medicamento usado no tratamento de psicoses, como anestésicos e em outros distúrbios psíquicos) ou metoclopramida (princípio ativo do Plasil);

  • Em combinação com levodopa ou agonistas dopaminérgicos (medicamento usado no tratamento das síndromes parkinsonianas) devido as ações serem contrárias;

  • Doença de Parkinson;

  • Histórico conhecido de metemoglobinemia (desordem caracterizada pela presença de um nível mais alto do que o normal de metemoglobina no sangue. A metemoglobina é uma forma de hemoglobina que não se liga ao oxigênio podendo ocorrer uma anemia e falta de oxigênio em tecidos) com metoclopramida ou deficiência de NADH citocromo b5 redutase


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Fonte e Referências: farmaceuticosauloaraujo, consultaremedios

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