Dermatite Atópica no SUS: Tratamento Integral com Novos Medicamentos Garante Qualidade de Vida e Redução de Estigmas

Pacientes com dermatite atópica passam a contar com tratamento integral no SUS


A dermatite atópica, uma das doenças dermatológicas mais comuns, afeta principalmente crianças, mas também pode persistir na vida adulta, causando inflamação crônica da pele, coceira intensa e lesões visíveis. Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou a incorporação de três novos medicamentos ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da dermatite atópica: tacrolimo tópico, furoato de mometasona e metotrexato. Essa medida representa um avanço significativo no cuidado integral dos pacientes, garantindo acesso a terapias mais eficazes e personalizadas, além de combater os estigmas sociais associados à doença.


Neste artigo, exploraremos os impactos dessa decisão, detalhando os novos tratamentos, seus benefícios e como os pacientes podem acessá-los. Além disso, abordaremos a importância do diagnóstico precoce, as características da dermatite atópica e os desafios enfrentados por quem convive com essa condição.


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O Que é Dermatite Atópica?


dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica da pele, de origem genética e não contagiosa. Caracteriza-se por coceira intensa, ressecamento cutâneo e lesões avermelhadas, que podem descamar e infeccionar. As áreas mais afetadas incluem:

  • Dobras dos cotovelos e joelhos

  • Pescoço

  • Rosto (especialmente em crianças)

A condição pode variar de leve a grave, com períodos de melhora e piora (crises). Além do desconforto físico, a dermatite atópica está associada a impactos psicossociais, como:

  • Baixa autoestima

  • Isolamento social

  • Dificuldades escolares e profissionais

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2024 e 2025, mais de 500 mil atendimentos ambulatoriais e 1 mil internações relacionadas à dermatite atópica foram registrados no SUS, evidenciando a necessidade de tratamentos mais eficazes.



Novos Medicamentos no SUS: Avanços no Tratamento


A incorporação de tacrolimo tópico, furoato de mometasona e metotrexato ao SUS representa um marco no tratamento da dermatite atópica, oferecendo opções terapêuticas para diferentes estágios da doença.

1. Tacrolimo Tópico (0,03% e 0,1%)

  • Indicação: Casos leves a moderados, especialmente em áreas sensíveis (rosto e pescoço).

  • Benefícios:

    • Reduz a inflamação sem os efeitos colaterais dos corticoides.

    • Melhora a barreira cutânea e diminui a permeabilidade da pele.

    • Ideal para pacientes com resistência a tratamentos convencionais.

2. Furoato de Mometasona (0,1%)

  • Indicação: Dermatite atópica moderada a grave.

  • Benefícios:

    • Efeito anti-inflamatório potente.

    • Promove regeneração cutânea e alívio rápido da coceira.

    • Alta adesão ao tratamento devido à eficácia e segurança.

3. Metotrexato (Oral)

  • Indicação: Casos graves, especialmente em pacientes que não respondem à ciclosporina.

  • Benefícios:

    • Imunossupressor que controla crises agudas.

    • Reduz a dependência de corticoides orais.

    • Minimiza efeitos colaterais a longo prazo.

Esses medicamentos foram aprovados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e estarão disponíveis conforme o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), que está sendo atualizado.



Impacto na Qualidade de Vida e Redução de Estigmas


secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde (SECTICS), Fernanda De Negri, destacou que os novos tratamentos não apenas melhoram os sintomas, mas também combatem o preconceito enfrentado por pacientes com dermatite atópica.

Desafios Psicossociais

  • Crianças: Podem sofrer bullying e evitar a escola devido às lesões visíveis.

  • Adultos: Enfrentam dificuldades no trabalho e em relacionamentos.

Com terapias mais eficazes, espera-se:
✔ Redução das lesões cutâneas
✔ Menor privação social
✔ Melhora da autoestima



Como Acessar o Tratamento no SUS?


Para receber os novos medicamentos, os pacientes devem seguir estas etapas:

  1. Procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) – O clínico geral fará uma avaliação inicial.

  2. Encaminhamento a um dermatologista – Caso necessário, o paciente será direcionado a um especialista.

  3. Diagnóstico e prescrição – O médico definirá o tratamento conforme a gravidade da doença.

  4. Retirada dos medicamentos – As pomadas e comprimidos estarão disponíveis nas farmácias do SUS.


Conclusão: Um Marco na Saúde Pública Brasileira


A inclusão do tacrolimo, furoato de mometasona e metotrexato no SUS é um avanço crucial para milhares de brasileiros que sofrem com dermatite atópica. Além de proporcionar alívio dos sintomas, esses medicamentos contribuem para a inclusão social e qualidade de vida dos pacientes.


Com o acesso gratuito a tratamentos modernos, o Brasil reforça seu compromisso com a saúde pública de excelência, garantindo que todos, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham direito a cuidados dermatológicos de qualidade.


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Referências:

  • Ministério da Saúde (2025). *Portarias SECTICS/MS nº 18*.

  • Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).

  • Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).





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