Influenza A Supera Covid-19 e Lidera Mortes por SRAG em Idosos no Brasil: Um Alerta para a Saúde Pública Influenza

A supera Covid e lidera mortes em idosos por síndrome respiratória grave no país


O cenário epidemiológico brasileiro em 2025 tem sido marcado por uma mudança significativa no perfil das doenças respiratórias. Dados recentes do boletim InfoGripe da Fiocruz revelam que o vírus Influenza A ultrapassou a Covid-19 como principal agente causador de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em idosos. Além disso, o vírus figura entre as três maiores causas de óbitos por complicações respiratórias em crianças, pressionando os sistemas de saúde em diversas regiões do país.


Com taxas de ocupação de UTIs acima de 85% em alguns estados, as secretarias de Saúde estão em alerta, mobilizando a rede pública e ampliando leitos para conter o surto antes da chegada do inverno. Este artigo aborda os fatores por trás do aumento de casos de Influenza A, seu impacto na saúde pública, as medidas preventivas recomendadas e as estratégias para mitigar a sobrecarga hospitalar.


Leia também:

Brasil Domina Produção de Genéricos: 94% dos Medicamentos São Nacionais



Cenário Epidemiológico Atual: Influenza A em Ascensão


Dados Alarmantes do InfoGripe

Segundo o último relatório da Fiocruz, desde o início do ano epidemiológico de 2025, o Brasil registrou 56.749 casos de SRAG. Desses:

  • 46,5% tiveram resultado positivo para algum vírus respiratório;

  • 38,5% foram descartados;

  • 8,7% ainda aguardam análise laboratorial.

Dentre os casos confirmados, 15,3% foram de Influenza A – um percentual que saltou para 30,1% nas últimas quatro semanas, indicando uma aceleração preocupante na circulação viral.

Comparação com Outros Vírus Respiratórios

Além da Influenza A, outros vírus também contribuem para o aumento de hospitalizações:

  • Vírus Sincicial Respiratório (VSR): 42,7% dos casos positivos no ano;

  • Rinovírus: 25,8%;

  • Sars-CoV-2 (Covid-19): 16,1%.

Apesar da presença desses agentes, a Influenza A tem se destacado como a principal ameaça, especialmente entre idosos, grupo no qual já superou a Covid-19 em número de mortes por SRAG.



Impacto na Saúde Pública: Pressão sobre Hospitais e UTIs


Ocupação de Leitos em Níveis Críticos

Com o aumento acelerado de casos, a demanda por leitos de UTI tem crescido significativamente, especialmente em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, onde a ocupação já ultrapassa 85%. Algumas medidas emergenciais já estão sendo tomadas:

  • Ampliação de leitos em hospitais públicos;

  • Ativação de alas extras em unidades de referência;

  • Mobilização de equipes médicas para reforço no atendimento.

Capitais em Situação de Alerta

De acordo com o InfoGripe, 14 capitais estão em níveis de alerta, risco ou alto risco devido ao aumento de SRAG:

  1. Belo Horizonte (MG)

  2. Boa Vista (RR)

  3. Cuiabá (MT)

  4. Curitiba (PR)

  5. Florianópolis (SC)

  6. Manaus (AM)

  7. Natal (RN)

  8. Porto Alegre (RS)

  9. Porto Velho (RO)

  10. Recife (PE)

  11. Rio de Janeiro (RJ)

  12. São Paulo (SP)

  13. Teresina (PI)

  14. Vitória (ES)

Essas regiões apresentam tendência de alta nos casos, exigindo ações coordenadas entre governos estaduais e municipais para evitar o colapso do sistema de saúde.



Fatores que Contribuem para o Surto de Influenza A


Baixa Adesão à Vacinação

Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe é a principal estratégia para reduzir casos graves de Influenza. No entanto, a cobertura vacinal em 2025 tem ficado abaixo do esperado, especialmente entre idosos e crianças. Algumas razões para essa baixa adesão incluem:

  • Desinformação sobre a eficácia da vacina;

  • Falta de conscientização sobre a gravidade da Influenza A;

  • Dificuldade de acesso a postos de saúde em algumas regiões.

Mudanças Climáticas e Temporada de Frio

inverno é tradicionalmente um período de maior circulação de vírus respiratórios. Com a aproximação da estação fria, especialistas alertam que os casos podem aumentar ainda mais, especialmente se medidas preventivas não forem intensificadas.

Relaxamento das Medidas de Proteção

Após anos de pandemia de Covid-19, muitas pessoas abandonaram o uso de máscaras e outras medidas de proteção, facilitando a disseminação de vírus como a Influenza A.



Medidas de Prevenção e Controle


Vacinação: A Principal Arma Contra a Influenza A

As autoridades de saúde reforçam que a vacina contra a gripe é segura e eficaz na prevenção de casos graves. Os grupos prioritários incluem:

  • Idosos (60+);

  • Crianças (6 meses a 5 anos);

  • Gestantes;

  • Pessoas com comorbidades (diabetes, doenças cardíacas, imunossuprimidos);

  • Profissionais de saúde.

Uso de Máscaras em Ambientes Fechados

Fiocruz e o Ministério da Saúde recomendam o uso de máscaras em locais com aglomeração, especialmente em:

  • Hospitais e unidades de saúde;

  • Transporte público;

  • Escolas e creches.

Higiene das Mãos e Ventilação de Ambientes

  • Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel;

  • Manter ambientes arejados, evitando locais completamente fechados;

  • Evitar contato próximo com pessoas sintomáticas.


Desafios para o Sistema de Saúde


Sobrecarga de UTIs e Falta de Recursos

Com o aumento de internações, os hospitais enfrentam desafios, como:

  • Escassez de profissionais;

  • Falta de medicamentos específicos (como Oseltamivir, usado para Influenza);

  • Dificuldade em ampliar leitos rapidamente.

Monitoramento de Novas Variantes

Além da Influenza A, os epidemiologistas acompanham:

  • Novas variantes da Covid-19;

  • Circulação da Influenza B;

  • Possíveis mutações do VSR.


Conclusão: Um Chamado para Ação Imediata


surto de Influenza A em 2025 representa um desafio significativo para a saúde pública brasileira, exigindo respostas rápidas e coordenadas. A vacinação em massa, o reforço na infraestrutura hospitalar e a adoção de medidas preventivas são essenciais para evitar um cenário ainda mais crítico.


Enquanto os sistemas de saúde se preparam para o inverno, a conscientização da população e a adesão às campanhas de imunização serão determinantes para reduzir mortes e hospitalizações.


Agora é o momento de agir – antes que o vírus avance ainda mais.


Fonte: cff.


Assistência FarmacêuticaAtendimento de EmergênciaAtividade ContextualizadaAtividade de AutoaprendizagemAula Bioquímica Aplicada (Farmácia)Aula Farmacologia Aplicada (Farmácia)Avaliação On-LineBases da Biologia CelularBiofísicaBiologia MolecularBioquímica Aplicada (Farmácia)Bioquímica ClínicaBioquímica HumanaBromatologiaCaderno da saúdeCompreensão Visual da FarmacologiaConcursosControle de Qualidade Físico-QuímicoCosméticos e SanificantesCurso FarmáciaCálculoCálculo de medicamentoDESENHOSDeontologia e LegislaçãoDermatologiaDesafio ColaborativoEaDEnfermagemFaculdade FarmáciaFarmacognosia AplicadaFarmacognosia PuraFarmacologiaFarmacologia Aplicada (Farmácia)Farmacologia BásicaFarmacotécnica AvançadaFarmácia Hospitalar e ClínicaFisiologia humanaFundamentos de FarmacotécnicaHistologiaImunologia ClinicaJogosMaterial para estudosMedicamentosMetodologia da PesquisaMicrobiologia e ImunologiaNutriçãoOpen PS2 LoaderOperações UnitáriasPDF Bioquímica aplicada FarmáciaPDF ENFERMAGEMPDF Farmacologia Aplicada (Farmácia)PDF farmáciaParasitologiaParasitologia ClínicaPatologia GeralPintrestPlanejamento e Síntese Molecular/BiotecnologiaProfissionais de saúdeQuestionárioQuestionário com respostaQuestões de concursoQuímica Analítica QuantitativaQuímica Medicinal AvançadaQuímica OrgânicaRelatório Aulas PráticasResponsabilidade SocioambientalSaúde Coletiva e Vigilância EpidemiológicaTATUAGENSTecnologia dos Alimentos (Farmácia)Tendências pintrestToxicologiaTécnico de EnfermagemTópicos Integradores I (Farmácia)Tópicos Integradores II (Farmácia)Tópicos Integradores III (Farmácia)caderno de Farmáciagrupo WhatssapppsicologiaÉtica e Cidadania







 



Nenhum comentário:

Postar um comentário